Um grupo de gaijos faz uma jantarada de vez em quando. De que se fala no JOG?

segunda-feira, janeiro 08, 2007

O Loop discutido por outros

Um dos comentários em discussão mais extensa:

"(...)A meu ver o Loop é criativo e dinâmico porque traz novos conceitos de utilização à Baixa do Porto, pega num edifício existente e converte-o num edifício moderno de luxo, sem fugir à envolvente. Graças à vizinhança com o Atlântico integra-se ali na perfeição, valoriza as imediações, dá resposta a um mercado específico de procura não só local como internacional, e acima de tudo é uma nova filosofia, uma lufada de ar fresco, que vem dar um exemplo para uma reabilitação da Baixa sem medos e preconceitos que muitas vezes não passam de enganos.

Trata-se de um novo conceito no Burgo, todo o projecto me parece personalizado, nunca se enquadraria na Rua Mouzinho da Silveira, foi pensado para aquele local e isso já o diferencia da maioria das coisas feitas por cá, deve por isso ser caro, pelo menos parece-me que não terei dinheiro para comprar um, mas privilegia a Cidade que não dispunha de espaços deste tipo.

(...)

Quanto aos arquitectos não serem do Porto, isso é realmente uma pena neste projecto e em muitos outros que não tardarão a dar luz de si, o problema está em arranjar arquitectos no Porto que não achem que reabilitar a Baixa é um bicho-de-sete-cabeças e que não se desfaçam em queixas contra o executivo, contra o espaço, contra isto e aquilo. Ora será de convir que técnicos que só levantam problema logo nas primeiras abordagens, fiquem depois fora do processo, para mal do Porto."

Cristina Santos (aqui)

5 comentários:

Pedro BC disse...

desculpem lá, escolhi letra preta esquecendo-me que o fundo do blog é.. preto!!
mas dêm lá o salto, porque vale a pena.
Abraço

Pedro BC disse...

De qualquer forma, o texto que postei foi este:
"A meu ver o Loop é criativo e dinâmico porque traz novos conceitos de utilização à Baixa do Porto, pega num edifício existente e converte-o num edifício moderno de luxo, sem fugir à envolvente. Graças à vizinhança com o Atlântico integra-se ali na perfeição, valoriza as imediações, dá resposta a um mercado específico de procura não só local como internacional, e acima de tudo é uma nova filosofia, uma lufada de ar fresco, que vem dar um exemplo para uma reabilitação da Baixa sem medos e preconceitos que muitas vezes não passam de enganos.

Trata-se de um novo conceito no Burgo, todo o projecto me parece personalizado, nunca se enquadraria na Rua Mouzinho da Silveira, foi pensado para aquele local e isso já o diferencia da maioria das coisas feitas por cá, deve por isso ser caro, pelo menos parece-me que não terei dinheiro para comprar um, mas privilegia a Cidade que não dispunha de espaços deste tipo.
(...)

Quanto aos arquitectos não serem do Porto, isso é realmente uma pena neste projecto e em muitos outros que não tardarão a dar luz de si, o problema está em arranjar arquitectos no Porto que não achem que reabilitar a Baixa é um bicho-de-sete-cabeças e que não se desfaçam em queixas contra o executivo, contra o espaço, contra isto e aquilo. Ora será de convir que técnicos que só levantam problema logo nas primeiras abordagens, fiquem depois fora do processo, para mal do Porto."

Cristina Santos (no blog que está linkado)

Anónimo disse...

De facto letra preta sobre fundo preto não faria grande diferença... O Loup (ah Pedro como o Stravinski acertou no nome...) é criativo e dinâmico (o site ou o quê?)...mais à frente ficamos elucidados: o edifício não vai fugir à envolvente...disso estamos seguros!...graças ao Atântico integra-se na perfeição (será a proximidade do oceano?)... Mas, eis senão quando uma pérola: "dá resposta a um mercado específico (!?) não só local mas internacional" (upa, upa...). Estamos a ver: Bill Gates muda-se para a baixa do Puôrto, Zeta Jones foi às compras ao Centro Comercial do Bolhão, Woody Allen troca bar em Manhattan por noites no Maus Hábitos...". Quanto a filosofia estamos certos: é nova, nem Platão nem Marx, pois então, apenas Lupe, Loup, perdão Loop...e fresca, como a brisa, o breeze. Afinal: é um exemplo, "sem medos" (!?) "e preconceitos" (!?) "que não passam de enganos." Pois então aqui está...não passam de enganos.

Pedro BC disse...

Aquilo que, em primeiras impressões, me tem parecido mais interessante no tema "LOOP"(pelo menos nesta fase em que se conhece pouco mais do que umas definições conceptuais dos espaços e uma definição equivalente a um Estudo Prévio)é a forma como a sua promoção foi e tem sido feita.
Sinto que o debate despoletado sobre o "Regresso à Baixa" se torna tanto mais interessante quanto o tema se afasta da discussão específica sobre o edifício em questão. Não o digo por não gostar do projecto, ou mesmo da "atitude" dos seus promotores. Digo-o porque a sua construção, à partida parace-me completamente pacífica. Provavelmente, até mais pacífica e bem menos polémica do que aquilo que interesserá aos promotores. Pessoalmente, até porque acho interessante o discurso forçadamente "outsider" dos a.s.* espero que o projecto avançe, nem que seja para ver como "entra" essa teoria na prática, na malha densa do centro histórico. De resto, lembremo-nos de que aquilo de que falamos é dum edifício com a cércea igual aos contíguos, que traz nova habitação e moradores ao centro histórico. No mínimo, não me parece mal. Relativamente ao carácter "luxuoso", há pelo menos uma conquista importante, enquanto intervenção no Centro Histórico: garantir qualidade de vida superior a qualquer edifício de periferia ou, no mínimo, com iguais níveis de conforto. Penso que o interesse do "Regresso à Baixa" é conseguir provar que a qualidade de vida exigida à habitação contemporânea é possivel e, em muitos casos, superável. "Regressar à Baixa" não deve ser uma prova de esforço ou pioneirismo.

Unknown disse...

Porquê fazer de velho do restelo?

:)