Sim, "modernices", ou "pós-modernices", ou... (eu chamei-lhe Le Corbusier on Acid), mas o que é que o JOG tem a dizer sobre o projecto? (pelo link vê-se mal, vê-se melhor na revista) Acham bom, mau, outra coisa qualquer... e porquê? "Modernices"... sabe-me a pouco.
parece-me que: não cabe à habitação criar as excepções. no caso da baixa do porto, a habitação é uma massa extremamente compacta e homogenea, e nao vai ser um edificio que lhe vai tirar ou acrescentar algo mais... quanto a este tipo de 'ideias' (www.40bond.com), tenho a dizer que normalmente se resumem a tipologias 'banais' mas com uma fachada supostamente extravagante ou espectacular. no caso do edificio dos A.S* acho q o loop é uma ideia presente em toda a dimensão do volume. acho boa a atitude de trazer uma certa classe social para a baixa. acho optmima a ideia de recuperar os edificios da baixa. nao perdi as esperanças...
Perdi as esperanças.. não pela arquitectura (porque pelo link não dá mesmo para perceber) mas pelo empreendimento.. q é o q isto é.. Acho optimo revitalizar a baixa mas acho que não passa por esta atitude.. atitude burguesa que ataca pela maneira mais fácil de vender.. "a baixa está na moda juventude, vamos fazer uma cena fixe". Acho que não é apenas uma classe social que se deve trazer para a baixa.. isso não resolve os problemas a longo prazo, podem se fazer arquitecturas espetaculares, coisas bonitas e tal, mas o mais importante é a programação. Teatro de revista no Rivoli até se bomitar munelhos de cavelo e cenas fixes até esta demasiado pequena "classe social" se cansar da baixa.
Acho que é preciso distinguir duas coisas neste empreendimento, a arquitectura e o "conceito".
Quanto à arquitectura não faço grandes comentários, deixo isso para vocês que são especialistas (a mim parece-me que é um bocado feioso).
Já o "conceito" anunciado pelos promotores na rádio (ouvi uma entrevista na antena 1 à uns meses) é que este projecto vai ser o 1º condomínio fechado do centro da cidade!
Pessoalmente irrita-me este tipo de rótulo: condomínio fechado de preferência com um nome inglês para atrair parolos endinheirados: "loop"; "palace qualquer coisa"; "não sei o quê gardens"; "tower xpto" ou "lake uma merda qualquer"...
Acho muito bem que a baixa seja repovoada e de preferência com gente de classe média/alta porque só assim a cidade é viável no futuro. Mas este "repovoamento" tem de ser feito de uma forma sustentada e não pode ser uma maneira de dar a ganhar (ainda) mais dinheiro a patos bravos. Estes, depois de terem estourado com os subúrbios (Matosinhos, Leça, Maia, Gaia, etc.) voltam-se agora para Baixa do Porto como a tábua de salvação para continuarem a encher os bolsos.
Se não houver um mínimo de regulação nesta reabilitação daqui a uns anos nem temos baixa (tal como a conhecemos, talvez uma espécie de subúrbio no centro da cidade) nem temos gente a morar lá porque entretanto foram atraídas por uma nova moda qualquer.
Pijama: penso que pontualmente, no espaço, ou no tempo, também pode caber à habitação construir excepções nessa tal massa homogénea de que falas Corto e adolfo: Percebo mal as vossas preocupações... a tal classe social "fixe" (e eu sei lá quem é que vai querer habitar aqueles duplex...) ainda não chegou e vocês já estão preocupados que a moda do "regresso à cidade" passe e que "eles" se vão embora? Enquanto esperam pela "regulamentação" e por regulamentos que nunca serão suficientemente abrangentes ou consensuais, vão caindo os centros históricos! E eu prefiro estes empreendimentos (que não me parecem nada ser de "pato bravo"), do que a merda kitch, neo-qualquer coisa (em Lisboa é o chamado "estilo Lapa"...) que todos conhecemos. Aqui em baixo, é a praga (o nojo) do "tipicamente alentejano". Já me alonguei, abraços para todos, e...
Acho que sim. O Adolfo tem razão: o que o Puôrto precisa é de ser "repoboado". De preferência com povo lisboeta, muito in-condomínio fechado. Proponho pois que se feche aí por bandas da margem sul (para já do Mondego), depois, se necessário fechamos o condomínio mesmo no Douro. Ai Diniz, tu é que repoboavas...
Não sabia que o JOG era visitado por humoristas do "Levanta-te e Ri". Ainda por cima pouco inteligentes.
Caro Pedro Botelho, pela conversa imagino que não sejas de cá do Porto e por isso é que perdoo a tua ignorância (já a estupidez não tem desculpa).
Do Porto só deves conhecer o que vês na televisão, ou seja, o estádio do Dragão (que ao contrário da Baixa do Porto, está sempre cheio). Por isso deves achar que o problema da Baixa Portuense são umas casas velhas a precisar de reabilitação, de preferência fazendo uns condomínios muito giros bem ao gosto bacoco que agrada a labregos como tu.
Lamento informar-te que estás enganado. O problema maior é a desertificação do centro da cidade, e por isso empreguei a palavra "repovoar" (que tu nunca deves ter ouvido e por isso não sabes o significado).
Já agora dou-te gratuitamente uma lição de Português:
Repovoar (verbo transitivo): Tornar a povoar; povoar novamente de pessoas (uma região)- retirado de Dicionário Porto Editora
Abraço do amigo Adolfo
P.S. Nem toda a gente que mora no Porto troca os v's pelos b's e mesmo os que trocam não é por serem parolos, têm razões linguísticas para o fazer mas não tenho paciência para te explicar tudo!
13 comentários:
projecto do Atelier de Santos com Pedro Gadanho
pronto.. perdi as esperanças..
já não regressas à pátria?
O intruja já tinha mandado uns bitaites sobre o tema, vi agora:
http://odesproposito.blogspot.com/2007/01/loop.html
Sim, "modernices", ou "pós-modernices", ou... (eu chamei-lhe Le Corbusier on Acid), mas o que é que o JOG tem a dizer sobre o projecto?
(pelo link vê-se mal, vê-se melhor na revista)
Acham bom, mau, outra coisa qualquer... e porquê?
"Modernices"... sabe-me a pouco.
parece-me que: não cabe à habitação criar as excepções. no caso da baixa do porto, a habitação é uma massa extremamente compacta e homogenea, e nao vai ser um edificio que lhe vai tirar ou acrescentar algo mais... quanto a este tipo de 'ideias' (www.40bond.com), tenho a dizer que normalmente se resumem a tipologias 'banais' mas com uma fachada supostamente extravagante ou espectacular. no caso do edificio dos A.S* acho q o loop é uma ideia presente em toda a dimensão do volume. acho boa a atitude de trazer uma certa classe social para a baixa. acho optmima a ideia de recuperar os edificios da baixa. nao perdi as esperanças...
Perdi as esperanças.. não pela arquitectura (porque pelo link não dá mesmo para perceber) mas pelo empreendimento.. q é o q isto é.. Acho optimo revitalizar a baixa mas acho que não passa por esta atitude.. atitude burguesa que ataca pela maneira mais fácil de vender.. "a baixa está na moda juventude, vamos fazer uma cena fixe". Acho que não é apenas uma classe social que se deve trazer para a baixa.. isso não resolve os problemas a longo prazo, podem se fazer arquitecturas espetaculares, coisas bonitas e tal, mas o mais importante é a programação. Teatro de revista no Rivoli até se bomitar munelhos de cavelo e cenas fixes até esta demasiado pequena "classe social" se cansar da baixa.
pois a mim a arquitectura é que me parece mesmo uma caca! De resto as cidades são burguesas por natureza...
Acho que é preciso distinguir duas coisas neste empreendimento, a arquitectura e o "conceito".
Quanto à arquitectura não faço grandes comentários, deixo isso para vocês que são especialistas (a mim parece-me que é um bocado feioso).
Já o "conceito" anunciado pelos promotores na rádio (ouvi uma entrevista na antena 1 à uns meses) é que este projecto vai ser o 1º condomínio fechado do centro da cidade!
Pessoalmente irrita-me este tipo de rótulo: condomínio fechado de preferência com um nome inglês para atrair parolos endinheirados: "loop"; "palace qualquer coisa"; "não sei o quê gardens"; "tower xpto" ou "lake uma merda qualquer"...
Acho muito bem que a baixa seja repovoada e de preferência com gente de classe média/alta porque só assim a cidade é viável no futuro. Mas este "repovoamento" tem de ser feito de uma forma sustentada e não pode ser uma maneira de dar a ganhar (ainda) mais dinheiro a patos bravos. Estes, depois de terem estourado com os subúrbios (Matosinhos, Leça, Maia, Gaia, etc.) voltam-se agora para Baixa do Porto como a tábua de salvação para continuarem a encher os bolsos.
Se não houver um mínimo de regulação nesta reabilitação daqui a uns anos nem temos baixa (tal como a conhecemos, talvez uma espécie de subúrbio no centro da cidade) nem temos gente a morar lá porque entretanto foram atraídas por uma nova moda qualquer.
Pijama: penso que pontualmente, no espaço, ou no tempo, também pode caber à habitação construir excepções nessa tal massa homogénea de que falas
Corto e adolfo: Percebo mal as vossas preocupações... a tal classe social "fixe" (e eu sei lá quem é que vai querer habitar aqueles duplex...) ainda não chegou e vocês já estão preocupados que a moda do "regresso à cidade" passe e que "eles" se vão embora?
Enquanto esperam pela "regulamentação" e por regulamentos que nunca serão suficientemente abrangentes ou consensuais, vão caindo os centros históricos!
E eu prefiro estes empreendimentos (que não me parecem nada ser de "pato bravo"), do que a merda kitch, neo-qualquer coisa (em Lisboa é o chamado "estilo Lapa"...) que todos conhecemos.
Aqui em baixo, é a praga (o nojo) do "tipicamente alentejano".
Já me alonguei, abraços para todos, e...
Acho que sim. O Adolfo tem razão: o que o Puôrto precisa é de ser "repoboado". De preferência com povo lisboeta, muito in-condomínio fechado. Proponho pois que se feche aí por bandas da margem sul (para já do Mondego), depois, se necessário fechamos o condomínio mesmo no Douro.
Ai Diniz, tu é que repoboavas...
Não sabia que o JOG era visitado por humoristas do "Levanta-te e Ri". Ainda por cima pouco inteligentes.
Caro Pedro Botelho, pela conversa imagino que não sejas de cá do Porto e por isso é que perdoo a tua ignorância (já a estupidez não tem desculpa).
Do Porto só deves conhecer o que vês na televisão, ou seja, o estádio do Dragão (que ao contrário da Baixa do Porto, está sempre cheio). Por isso deves achar que o problema da Baixa Portuense são umas casas velhas a precisar de reabilitação, de preferência fazendo uns condomínios muito giros bem ao gosto bacoco que agrada a labregos como tu.
Lamento informar-te que estás enganado. O problema maior é a desertificação do centro da cidade, e por isso empreguei a palavra "repovoar" (que tu nunca deves ter ouvido e por isso não sabes o significado).
Já agora dou-te gratuitamente uma lição de Português:
Repovoar (verbo transitivo): Tornar a povoar; povoar novamente de pessoas (uma região)- retirado de Dicionário Porto Editora
Abraço do amigo
Adolfo
P.S. Nem toda a gente que mora no Porto troca os v's pelos b's e mesmo os que trocam não é por serem parolos, têm razões linguísticas para o fazer mas não tenho paciência para te explicar tudo!
o Porto sempre foi um condomínio fechado, por isso é q se chama CIDADE INVICTA.
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