Por um lado foram todos "revolucionários" no seu tempo e os temas que desenvolvem intemporais. Um possui um carga filosófica tão forte, que é impossível ficar impávido perante os problemas existenciais. Outro retrata a capacidade humana para a sobrevivência como principal objectivo humano, revelando a nossa crueldade de uma forma humorista e irónica. E ainda um terceiro filme que fala-nos da nossa brutal capacidade de amar e suas consequências na nossa sociedade.
2001, A Space Odyssey, Stanley Kubrick, 1968
Todos eles possuem uma banda sonora fantástica, com colectâneas de uma qualidade fora do comum, colocando lado a lado músicas de épocas diferentes mas de extraordinária concordância.
Pulp Fiction, Quentin Tarantino, 1994
E todos demonstram uma fortíssima qualidade estéctica de fotografia, com planos de uma beleza rara e de uma afinidade exemplar com o filme no seu conceito geral.
In the Mood for Love, Wong Kar-Wai, 2000
Ou se calhar é só uma divagação superficial minha...
8 comentários:
2001 é de facto, único, porque propõe uma filosofia que oferece uma explicação abstracta para a origem da "razão" e hipotiza sobre a condição humana transformando a história da humanidade no percurso de um único ser que é levado da existência para a o ocaso para depois renascer como criança. Acrescido da luta do "homem", ser passional, inquieto, contra o computador, aqui símbolo da razão,frio e calculista, este filme é em definitivo,uma ode à Humanidade.
Interessante selecção....:D
Um abraço
O que mais curto no 2001, é o objectivo de resumir a evolução humana e sua existência a 3 momentos específicos no tempo. No passado o "aparecimento" do Homem através da racioalização do mundo (o macaco e o osso como utensílio). No presente, o expoente máximo dessa racionalização através da aproximação à categoria de Deus ou Natureza (criação de inteligência artificial). E no futuro, a ascensão total do ser humano ao plano espiritual. Isto tudo ao mesmo tempo que nos passam imagens e músicas de uma beleza rara...fantástico!
ola lpscampos
... isto é que é subir o nível :)
Eu sobre o 2001 tenho uma opinião um pouco exagerada... acho que é apenas um dos maiores artefactos da espécie humana, aquele que quando tudo o mais desaparecer... deverá "sobreviver".
Comparado com o 2001, o Pulp é um filmezito um pouco datado. Repetiu há pouco tempo na TV e já não tive muita paciência para aquilo...
O último não vi. Só o trailer (muito vídeo-clip)...
afirmar q o pulp fiction é datado é practicamente as mesma coisa q afirmar que a água é incolor e insípida. é um filme datado, já era datado no dia em q estreou, é baseado na reciclagem de actores, de ambientes, de musicas. o quentin fecha-se numa sala durante uns meses e disseca 500 filmes anonimos de uma época especifica. num acto de necrologia, retira de cada um a pequena parte que lhe interessa e monta uma história a partir de momentos, gags, diálogos.
Conscientemente despeja no filme todo o seu saudosismo.
Sim, é um objecto datado, o que no entanto nao significa que por isso deixe de ser um grande filme, alias um dos grandes filmes.
bulli
é capaz de ser isso... é que a água nem sempre é incolor e ínsípida...
se misturares com mijo fica amarela, no entanto n sei se continua insipida.
bulli
... é uma coisa óbvia, mas se quiseres podes fazer a prova em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Urina
ah ainda bem que o nível voltou a descer, a conversa já tava a ficar um bocado intelectualóide...:)
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